terça-feira, 16 de outubro de 2007
Cárcere
As olheiras lhe tomam quase metade do rosto, escondem a sua beleza juvenil e mostram de que são feitos os seus dias. Não sabe ao certo porque mas é preciso correr. Cada vez mais. Se era a semana que passava rápido, hoje são os meses. amanhã quem sabe serão as décadas. Não saberia continuar a viver ser não lhe falassem como. fazer. Na rigidez dos seus gestos está impresso o seu desencantamento. Por dentro um Frio. Guardado.Embrulhado.Sem cheiro. Que nunca conseguiu se livrar disto tudo.
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